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Gráfico 90%
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Trilha e Efeito Sonoro 80%
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Jogabilidade 70%
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Entretenimento 100%
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Ideia e Proposta 100%
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Enredo 90%
Sly Cooper: Thieves in Time me levou de volta a minha infância. Assim que comecei a jogar já percebi como seria o estilo do jogo, e não estava errado, logo após o tutorial, quando o jogo começou pra valer, fui levado de volta à era de ouro dos jogos de aventura do Nintendo 64. O jogo se assemelha muito em estilo a clássicos como Super Mario 64, Banjo-Kazooie, Donkey Kong 64, Jet Force Gemini, entre outros, mas ao mesmo tempo é bastante original e criativo.
Hoje em dia, com esta moda de hiper-realismo, cada vez mais os heróis dos jogos estão menos criativos, mas este não é o caso em Sly Cooper. Cada um dos personagens foi muito bem pensado e desenhado, com personalidades únicas, marcantes e estilo de desenho animado. Por exemplo:
- O personagem principal é um guaxinim chamado Sly Cooper, um notório ladrão de arte descendente de uma família de mestres ladrões.
- Bentley é uma tartaruga gênio dos computadores em cadeira de rodas, o que eu acho animal, já que é raro vermos personagens com qualquer tipo de deficiência, ainda mais um tão interessante e carismático quanto este.
- Murray um gigantesco hipopótamo rosa que vive faminto por guloseimas e por uma boa briga.
- A raposa Carmelita Fox é namorada de Sly e ao mesmo tempo investigadora da Interpol.
A história começa quando Bentley percebe que as páginas do “Thievius Raccoonus”, o livro com as doutrinas de todos os ancestrais de Sly, começam a desaparecer. Para Bentley o que está acontecendo é obvio. Alguém está voltando no tempo e apagando a história da família Cooper. Cabe aos parceiros retornarem no tempo para evitar que isso aconteça. A partir dai o jogo te leva desde a era feudal japonesa e ao velho oeste até a idade das pedras. As fases são cheias de itens colecionáveis para serem encontrados, seções que apenas podem ser acessadas por personagens específicos, passagens secretas, entre muitas outras coisas. O gameplay varia muito ao longo do jogo, desde o padrão em terceira pessoa para a maior parte do jogo até tiro em 2D, fases de luta, tiro ao alvo, corridas contra o tempo, isso em falar dos momentos de dança a la “Guitar Hero”.
Finalizando a review, é possível jogar no total com 9 personagens, os 4 principais e 5 dos ancestrais de Sly. Além disso, em cada fase Sly adquire um disfarce que lhe da habilidades especiais. A jogabilidade não é tão obvia, leva algum tempo para pegar o jeito dos controles, fora isso e alguns pequenos bugs, o jogo é incrível. Com certeza vale a pena, se este é seu estilo, e é legal ver jogos assim disponíveis para Playstation 3 e PS Vita.
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